por Celso de Arruda - Jornalista + Filósofo - Teólogo - MBA
São Cosme e São Damião são santos reconhecidos pela Igreja Católica. Eles foram irmãos gêmeos, médicos e mártires cristãos, conhecidos por praticarem a medicina sem cobrar nada, ajudando os pobres e necessitados, o que lhes valeu o título de "santos anárgiros" (termo grego que significa "sem prata", ou seja, sem cobrar).
Reconhecimento na Igreja Católica:
Festa litúrgica: É celebrada no dia 26 de setembro no Ocidente, e em 1º de novembro no Oriente.
História: Segundo a tradição, eles viveram no século III e foram mortos durante a perseguição do imperador romano Diocleciano por se recusarem a renegar sua fé cristã.
Patronato: São padroeiros dos médicos, farmacêuticos e cirurgiões, além de protetores da saúde.
Embora também sejam venerados em outras tradições religiosas, como no candomblé e na umbanda, sua origem e canonização estão na Igreja Católica. Nessas religiões afro-brasileiras, eles são associados a entidades infantis conhecidas como "ibejis", mas esse sincretismo é distinto do culto católico.
por Celso de Arruda - Jornalista - Filosofo - Psicanalista -Teologo - MBA
TEXTO PARA REFLEXÃO:
PENSAMENTO DO DIA;
Deus está em toda a parte ao mesmo tempo, em redor de você, dentro de você!
Jamais você está desamparado.
Nunca está só.
Não permita que a mágoa o perturbe: procure manter-se
calmo, para ouvir a voz silenciosa de Deus dentro de você.
Assim poderá superar todas as dificuldades que aparecerem em seu caminho, e há de descobrir a Verdade que existe em todas as coisas e pessoas.
Texto tirado do livro Minutos de Sabedoria. Capítulo 2.
Reflexão Filosófica:
O texto apresenta uma reflexão profunda sobre a onipresença divina e a conexão do ser humano com o transcendente. Ele nos convida a reconhecer a presença de Deus não como algo externo e distante, mas como uma força íntima, que habita tanto o universo ao nosso redor quanto o âmago de nossa própria existência. Essa perspectiva ressoa com diversas tradições filosóficas e espirituais, como o panteísmo e o misticismo, que percebem o divino permeando todas as coisas.
Ao afirmar que "jamais você está desamparado" e "nunca está só", o texto oferece uma visão reconfortante diante da vulnerabilidade humana. Ele nos relembra que, mesmo em momentos de adversidade, há um poder maior que nos sustenta e nos guia. Essa crença pode ser vista como um antídoto à angústia existencial que muitas vezes acompanha a consciência da finitude e da solidão.
A orientação para "não permitir que a mágoa o perturbe" e buscar a "voz silenciosa de Deus" dentro de si remete à importância do autodomínio e da introspecção. A mágoa e o sofrimento, quando não controlados, podem nos afastar de nossa essência e da clareza espiritual. O convite à calma e à escuta interior sugere que a verdade não está apenas na racionalidade ou no mundo externo, mas também em um encontro íntimo com a própria consciência.
Por fim, a ideia de que existe uma "Verdade" em todas as coisas e pessoas pode ser interpretada como um chamado à empatia, à compaixão e ao reconhecimento da interconexão de tudo o que existe. Essa perspectiva nos desafia a transcender julgamentos superficiais e divisões, percebendo a unidade subjacente à multiplicidade da vida. Assim, o texto não apenas consola, mas também inspira uma postura filosófica de busca por significado e harmonia com o todo.
por Celso de Arruda - Jornalista - Filósofo - Te9logo - MBA
Santos Espanhóis Canonizados
A Espanha tem uma rica tradição cristã e contribuiu significativamente para a história da Igreja Católica, com muitos santos canonizados que marcaram sua fé por meio de obras, martírio e dedicação ao Evangelho. Aqui está uma lista de alguns dos santos mais conhecidos da Espanha:
Santos Fundadores e Reformadores
1. Santo Inácio de Loyola (1491–1556)
Fundador da Companhia de Jesus (jesuítas), defensor da educação e grande figura da Contrarreforma.
2. Santa Teresa de Ávila (1515–1582)
Reformadora da Ordem Carmelita, mística e Doutora da Igreja, conhecida por suas obras espirituais como O Castelo Interior.
3. São João da Cruz (1542–1591)
Colaborador de Santa Teresa na reforma carmelita, místico e poeta, autor de A Noite Escura da Alma.
4. São Domingos de Gusmão (1170–1221)
Fundador da Ordem dos Pregadores (Dominicanos), dedicado à pregação e ao combate às heresias.
5. São Pedro Nolasco (1189–1256)
Fundador da Ordem dos Mercedários, dedicada à libertação de cativos cristãos.
Mártires Espanhóis
6. Santa Eulália de Mérida (século IV)
Jovem mártir que sofreu torturas e foi executada por se recusar a renunciar à fé cristã durante a perseguição de Diocleciano.
7. Santo Emiliano de la Cogolla (474–574)
Eremita e mártir, conhecido por sua vida ascética e pelos milagres atribuídos a ele.
8. Santos Mártires de Zaragoza (século IV)
Grupo de cristãos mortos durante a perseguição romana, entre eles Santa Engrácia.
9. São Francisco Coll Guitart (1812–1875)
Fundador das Irmãs Dominicanas da Anunciação e mártir em meio às perseguições religiosas na Espanha.
10. São Pedro de Alcântara (1499–1562)
Franciscano que liderou reformas na ordem e viveu em extrema austeridade.
Missionários e Evangelizadores
11. São Francisco Xavier (1506–1552)
Jesuíta missionário que levou o Evangelho à Ásia, especialmente à Índia e ao Japão.
12. São Junípero Serra (1713–1784)
Missionário franciscano que fundou missões na Califórnia, precursor da evangelização na América do Norte.
13. São Vicente Ferrer (1350–1419)
Pregador dominicano famoso por suas viagens missionárias por toda a Europa.
Santos de Devoção Local
14. São Isidoro de Sevilha (560–636)
Arcebispo e erudito, autor da enciclopédia Etimologias, considerado Doutor da Igreja.
15. Santo Antônio Maria Claret (1807–1870)
Fundador dos Missionários Claretianos, conhecido por sua pregação e escritos espirituais.
16. São Raimundo de Peñafort (1175–1275)
Dominicano conhecido por sua contribuição ao direito canônico e confessor do rei Jaime I de Aragão.
17. São Fernando III de Castela (1199–1252)
Rei santo que unificou os reinos cristãos na Espanha e promoveu a reconquista dos territórios muçulmanos.
Contemporâneos
18. São José de Calasanz (1557–1648)
Fundador das Escolas Pias, pioneiro na educação gratuita para crianças pobres.
19. Santa Maria de la Cabeza (século XI)
Esposa de São Isidoro Lavrador e exemplo de vida devota no casamento.
20. Santo Enrique de Ossó y Cervelló (1840–1896)
Fundador da Companhia de Santa Teresa de Jesus, dedicado à educação feminina.
Essa lista é apenas uma amostra da riqueza espiritual que a Espanha oferece. Cada santo reflete uma faceta da fé católica e um legado que ultrapassa gerações.
por. Elao de Arruda - Jornalista Filósofo - Teólogo - MBA
Santos Comemorados em 9 de Dezembro
O calendário litúrgico da Igreja Católica celebra diariamente a memória de santos e mártires que dedicaram suas vidas à fé, à caridade e à propagação do Evangelho. O dia 9 de dezembro não é diferente, e marca a celebração de figuras inspiradoras que deixaram um legado espiritual significativo.
São Juan Diego Cuauhtlatoatzin (1474–1548)
O mais conhecido dos santos comemorados hoje, São Juan Diego, foi um indígena asteca convertido ao cristianismo que viveu no México. Ele é lembrado por ser o protagonista das aparições da Virgem de Guadalupe em 1531, no monte Tepeyac.
Segundo a tradição, a Virgem apareceu a Juan Diego e pediu que ele informasse ao bispo local sobre a necessidade de construir uma igreja no local. Para comprovar a veracidade da visão, a Virgem fez surgir flores fora de época e gravou sua imagem milagrosamente no tilma (manto) de Juan Diego. A Basílica de Guadalupe, construída no local das aparições, tornou-se um dos maiores centros de peregrinação católica do mundo.
São Juan Diego foi canonizado em 2002 pelo Papa João Paulo II, tornando-se o primeiro santo indígena das Américas. Ele é considerado padroeiro dos povos indígenas e símbolo de fé e humildade.
Santa Leocádia de Toledo (século IV)
Santa Leocádia é venerada como mártir cristã. Viveu durante as perseguições aos cristãos sob o imperador romano Diocleciano. Natural de Toledo, na Espanha, ela foi presa e torturada por se recusar a renunciar à sua fé.
Embora não tenha sido executada, Santa Leocádia faleceu na prisão devido aos maus-tratos sofridos. Sua devoção espalhou-se rapidamente, e ela tornou-se a padroeira de Toledo. Sua memória é celebrada como exemplo de coragem e fidelidade a Cristo diante das adversidades.
São Restituto de Cartago (século III)
São Restituto foi um bispo e mártir cristão na África do Norte. Ele viveu durante o tempo em que a Igreja enfrentava perseguições intensas e lutas internas. Conhecido por sua firmeza na defesa da fé e da doutrina, São Restituto resistiu às pressões de abandonar seus princípios, mesmo enfrentando o martírio.
Embora os detalhes de sua vida sejam escassos, ele é lembrado por sua contribuição ao fortalecimento da Igreja em tempos difíceis e pelo testemunho de sua fé.
Reflexão Espiritual
A vida desses santos nos convida a refletir sobre valores universais como fé, resiliência, humildade e serviço ao próximo. Em tempos de desafios, suas histórias continuam a inspirar milhões de pessoas ao redor do mundo.
Que o exemplo de São Juan Diego, Santa Leocádia e São Restituto nos motive a buscar a paz, a justiça e a solidariedade em nosso cotidiano, independentemente das adversidades.
A Filosofia da Oração Contínua: Reflexão sobre 1 Tessalonicenses 5,17
A orientação de Paulo em 1 Tessalonicenses 5,17 — "Orai sem cessar" — transcende a prática religiosa e pode ser interpretada como um convite filosófico para uma vida de contemplação e conexão constante com o essencial. Essa exortação suscita reflexões sobre a relação entre a ação, o pensamento e o estado de espírito no cotidiano humano.
O conceito de oração no âmbito filosófico
Se entendermos a oração como um diálogo íntimo com o transcendente, seja este Deus, a natureza ou mesmo o núcleo mais profundo de nossa própria consciência, percebemos que ela ultrapassa os rituais formais. A oração contínua não é apenas um ato de palavras, mas um estado de espírito, uma atitude de abertura e entrega.
Para os estoicos, por exemplo, viver de acordo com a razão universal (logos) já era uma forma de comunhão com a ordem divina. Eles defendiam a ideia de que cada ação deveria estar em sintonia com o cosmos, semelhante ao que Paulo sugere: uma vida centrada no diálogo com o divino.
A tensão entre a vida prática e a contemplação
Uma interpretação literal do "orai sem cessar" pode gerar a impressão de que Paulo está promovendo um afastamento das responsabilidades práticas da vida. No entanto, esta tensão é resolvida quando percebemos que a oração contínua não exige o abandono das atividades, mas sim a integração delas em um estado de consciência plena.
É aqui que a filosofia encontra o seu terreno. Martin Heidegger, ao falar sobre meditação e recolhimento, sugere que a verdadeira autenticidade emerge de uma relação profunda com o Ser. O mesmo pode ser aplicado à oração: ela nos mantém ancorados no que é essencial enquanto enfrentamos as distrações e desafios do mundo.
Oração como prática de presença
A sociedade moderna, imersa em distrações, poderia se beneficiar imensamente de uma filosofia de oração contínua. Quando Paulo escreve "orai sem cessar", ele não está pedindo uma desconexão do mundo, mas a construção de uma presença consciente, onde cada ato se torna um ato de comunhão e gratidão.
Neste sentido, a oração contínua pode ser comparada às práticas de mindfulness e meditação, onde a mente é treinada para permanecer no presente, com uma intenção clara. Ambos compartilham o objetivo de transformar a percepção do tempo e a relação com o agora.
O impacto ético da oração contínua
A oração contínua também carrega implicações éticas profundas. Se vivemos em constante comunhão com o transcendente, nossas ações naturalmente refletem esse estado. As decisões tornam-se mais ponderadas, baseadas na empatia e na justiça.
Assim, o "orai sem cessar" não é apenas uma prática espiritual, mas um chamado para uma vida ética fundamentada em valores superiores. Aristóteles defendia que o hábito de pensar no bem molda o caráter. De forma semelhante, a oração contínua molda o caráter ao alinhar a pessoa com o bem supremo.
"Orai sem cessar" é um convite para a integração do sagrado no ordinário, do transcendental no cotidiano. Essa atitude não apenas transforma a vida individual, mas também a coletiva, pois uma pessoa em constante comunhão com o que é maior tende a irradiar paz, sabedoria e propósito.
Na interseção entre a fé e a filosofia, 1 Tessalonicenses 5,17 nos desafia a viver uma vida de contemplação prática, onde cada respiração, pensamento e ação se tornam uma oração. É um chamado a encontrar no fluxo da vida a quietude da eternidade.
O cálculo do número do ano pessoal é uma prática comum na numerologia, usada para obter insights sobre o que esperar no próximo ciclo anual. O número é obtido somando os dígitos do dia e mês do seu nascimento com o ano atual, e depois reduzindo o resultado a um único dígito (de 1 a 9), exceto nos casos de números mestres (11, 22, 33).
Como calcular o número do ano pessoal
1. Anote o dia e o mês do seu nascimento.
2. Adicione o ano atual.
3. Some todos os números até obter um único dígito.
Por Celso Arruda - Jornalista - Filósofo - Músico - MBA
Texto para Reflexão:
MINUTOS DE SABEDORIA:
NÃO permaneça preso ao passado nem a recordações tristes.
Não remexa uma ferida que está cicatrizada.
Não revolva dores e sofrimentos antigos.
O que passou, passou!
Deste momento em diante, procure construir uma vida nova,
na direção do alto, caminhando para a frente, sem olhar para trás.
Faça como o sol que se ergue a cada novo dia,
sem lembrar-se da noite que passou.
Minutos de Sabedoria 280
Reflexão Filosófica: A Sabedoria do Presente
O texto do Minutos de Sabedoria nos convida a uma poderosa introspecção sobre o papel do passado e do presente em nossas vidas. Nele, encontramos uma lição simples, mas profunda: a vida se constrói no agora, e a liberdade reside em não carregar as correntes do que já foi.
O Passado como Referência, Não como Prisão
Filosoficamente, o passado pode ser visto como uma base de experiências, mas não como um tribunal perpétuo. Pensadores como Søren Kierkegaard apontaram que a angústia humana frequentemente nasce de nossa fixação em "o que poderia ter sido". No entanto, essa reflexão nos encoraja a romper com tal paralisia, lembrando-nos que a vida é um fluxo constante, e a estagnação é antinatural.
A metáfora da ferida cicatrizada ilustra bem essa ideia: insistir em revolver antigas dores é um ato de autossabotagem, que impede a renovação. Assim como o corpo busca a cura natural, nossa psique também precisa do abandono consciente do sofrimento para florescer.
O Sol e o Amanhecer: Símbolos de Renascimento
O texto nos convida a agir como o sol, que não carrega o peso da noite passada, mas se ergue renovado a cada dia. Essa analogia nos remete ao conceito de eterno retorno de Nietzsche, não como um fardo, mas como um chamado à aceitação do agora. O sol, ao brilhar após a escuridão, nos lembra da nossa capacidade de regeneração, mesmo após as noites mais longas.
Aqui, a reflexão ganha contornos práticos: viver no presente significa não negar o passado, mas compreendê-lo como uma etapa que não define quem somos hoje. É escolher, diariamente, avançar rumo ao "alto", ou seja, ao crescimento pessoal e à transcendência das limitações autoimpostas.
Construção de uma Vida Nova: O Caminho Filosófico
Construir uma vida nova exige uma atitude ativa, um movimento contínuo em direção ao futuro. Isso dialoga com o conceito de projetar-se, apresentado por Martin Heidegger em sua ideia de ser-no-mundo. Para Heidegger, a existência humana é caracterizada pela projeção de si mesma em possibilidades futuras, em um ato de criação constante. O passado não é negado, mas é integrado como aprendizado no processo de construção.
Entretanto, é importante lembrar que o novo não é um destino final, mas um processo. Não há "chegada", apenas uma jornada que se desenrola no presente, dia após dia.
Conclusão: A Sabedoria do Esquecer
Esquecer não é ignorar, mas libertar. Assim como o sol não rejeita a noite, mas a supera, nós também podemos superar nossas próprias sombras, permitindo que a luz do presente ilumine nossa existência. Cada novo amanhecer é uma oportunidade de recomeço. Abraçar essa ideia é um ato de coragem e sabedoria.
Ao nos desprendermos das mágoas do passado, abrimos espaço para a plenitude do agora. E nessa escolha diária, encontramos a verdadeira liberdade, aquela que não nos prende ao que fomos, mas nos lança para o que podemos ser.
por Celso de Arruda - Jornalsta Filosofo - Musico - MBA
PENSAMENTO DO DIA:
EVITE acusar e criticar.
Procure, antes, colaborar, sobretudo com seu exemplo digno e nobre.
Tudo tem sua razão de ser na vida, embora nem sempre
saibamos compreender, porque não temos uma visão completa,
já que só podemos ver a superfície das pessoas e coisas.
Deixe o julgamento Àquele que vê os corações e que está dentro de
cada um de nós, lendo os mais secretos pensamentos e intenções.
Minutos de Sabedoria 276
Reflexão Filosófica: A Sabedoria de Evitar o Julgamento e a Crítica
O pensamento do dia nos oferece uma reflexão profunda sobre as atitudes humanas em relação ao julgamento, à crítica e à colaboração. A ideia de evitar acusar e criticar enquanto buscamos colaborar com exemplos dignos e nobres nos conduz a uma filosofia de vida mais compassiva, prudente e voltada para a construção de um ambiente mais harmonioso e compreensivo. Além disso, a ideia de que "tudo tem sua razão de ser na vida", mesmo que não possamos sempre compreendê-la, nos leva a refletir sobre nossa limitação em julgar a totalidade das situações e das pessoas.
Essa mensagem ressoa com várias tradições filosóficas que discutem a natureza do julgamento, da ética e da compreensão humana. Vamos analisar algumas dessas ideias, com citações de filósofos que ajudaram a moldar nossa visão sobre o papel do julgamento e da ação ética.
A Sabedoria da Moderação no Julgamento
O pensamento começa com um convite para evitar acusações e críticas. Em muitos aspectos, isso nos remete à filosofia dos estoicos, particularmente a figura de Epicteto, que enfatizava a importância de focarmos no que podemos controlar: nossas próprias ações e reações. Para ele, "não são as coisas que nos perturbam, mas as opiniões que temos sobre elas." A crítica, muitas vezes, surge de nossas próprias percepções distorcidas e não de uma compreensão profunda da situação. Portanto, ao evitar a crítica excessiva, somos convidados a cultivar uma mente mais serena, que observa e age com mais sabedoria, sem se deixar arrastar pelas emoções momentâneas.
No contexto da ética, o filósofo Aristóteles também nos lembra da importância do equilíbrio e da virtude. Em Ética a Nicômaco, ele escreve: "A virtude está no meio, entre os extremos." Criticar excessivamente pode ser uma forma de exagero que não favorece o crescimento pessoal nem o dos outros. Ao invés disso, Aristóteles propõe que procuremos agir com justiça e moderada compreensão, sem cair nos extremos do julgamento precipitado.
A Importância do Exemplo como Forma de Colaboração
A reflexão também nos exorta a colaborar com nosso exemplo digno e nobre. A filosofia de Confúcio se encaixa bem aqui. Confúcio acreditava que a melhor maneira de ensinar os outros era, acima de tudo, viver de acordo com os valores que defendemos. Em uma de suas famosas frases, ele disse: "O homem que move uma montanha começa carregando pequenas pedras". A ideia de que podemos impactar o mundo ao nosso redor por meio de nossos próprios exemplos está no cerne de sua filosofia. Em vez de criticar ou acusar, a mudança verdadeira começa dentro de nós, através de nossa postura, comportamento e atitudes.
Mahatma Gandhi, influenciado pela filosofia de Confúcio, também acreditava no poder do exemplo pessoal. Ele disse: "Seja a mudança que você quer ver no mundo". A colaboração, então, se dá não por palavras, mas por ações genuínas que inspiram e promovem a transformação. A verdadeira liderança, de acordo com Gandhi, não se baseia em comandar ou criticar, mas em ser um exemplo de compaixão, paciência e coragem.
A Razão das Coisas e a Limitação da Compreensão Humana
O pensamento destaca que tudo tem sua razão de ser na vida, mas que, muitas vezes, não conseguimos compreendê-la completamente. Esta ideia ressoa com a filosofia platônica, onde Platão sugere que a realidade que percebemos é apenas uma sombra da realidade verdadeira. Em A República, ele compara a condição humana à situação dos prisioneiros na caverna, que só podem ver sombras de objetos reais projetados na parede. Assim, nossa percepção do mundo é limitada, e não temos a capacidade de entender as razões últimas de todas as situações. Platão nos ensina a humildade de reconhecer que nosso conhecimento é parcial e que, muitas vezes, devemos nos abster de julgamentos apressados, sabendo que só uma visão mais profunda e completa poderia nos revelar a verdadeira razão por trás dos eventos.
Da mesma forma, o filósofo Immanuel Kant argumenta que nossos sentidos e nossa razão têm limitações. Em Crítica da Razão Pura, ele explica que a mente humana só pode compreender o mundo fenomenal — aquele que aparece a nós através de nossos sentidos — mas não pode acessar o mundo noumenal, ou seja, a "coisa em si". Essa restrição nos impede de compreender plenamente as intenções e razões dos outros, o que nos leva a ser cautelosos ao emitir julgamentos sobre os outros. Kant, então, sugere que devemos praticar a tolerância e a prudência, pois, muitas vezes, nossas avaliações estão mais baseadas em nossa perspectiva limitada do que em uma compreensão objetiva e verdadeira.
O Julgamento que Só Cabe ao Divino
O texto finaliza com a recomendação de que deixemos o julgamento àquele que vê os corações e que está dentro de cada um de nós. Esta ideia se aproxima da visão cristã de julgamento, onde Deus é visto como o único capaz de entender completamente as intenções humanas. Em muitas tradições filosóficas e religiosas, o julgamento final é atribuído a uma entidade superior, que tem a capacidade de ver além da superfície das ações e palavras.
Friedrich Nietzsche, em sua obra Assim Falou Zaratustra, propõe que devemos evitar julgar os outros, pois a vida humana é complexa e cheia de nuances. Nietzsche afirma que, ao invés de criticar ou acusar, devemos olhar para os outros com compaixão e entender que todos carregam suas próprias lutas e histórias. Para ele, a verdadeira sabedoria está em não se colocar como juiz dos outros, mas em buscar a própria transformação interior.
O pensamento do dia nos convida a cultivar uma atitude mais humilde e compreensiva em relação aos outros. Em vez de acusar ou criticar, somos chamados a agir com exemplo, colaboração e sabedoria. A filosofia nos ensina que o julgamento precipitado é um reflexo das nossas limitações como seres humanos. Só podemos ver a superfície das situações e das pessoas, e é por isso que, muitas vezes, devemos deixar o julgamento para uma força superior, aquela que conhece as intenções e os corações de todos.
Adotar uma postura de prudência e compaixão, como sugerido pelos filósofos que refletiram sobre a ética e o comportamento humano, é a chave para uma convivência mais harmônica e uma vida mais virtuosa.
Musica : "Deixe o Julgamento Para Lá"
Autor: Celso de Arruda
(Verso 1) Não vou criticar, não vou acusar, Meu olhar é de compreensão, O mundo é mais do que posso ver, Cada um carrega sua lição.
A vida é cheia de razões ocultas, Eu só vejo a superfície, É tempo de entender, e não de julgar, Porque cada alma tem sua própria diretriz.
(Pré-Refrão) O que posso fazer, além de aprender? Com exemplo vou crescer, Deixar os outros serem quem são, Sem pesar no coração.
(Refrão) Deixe o julgamento para lá, Só quem vê os corações pode falar, Eu vou viver com sabedoria, E agir com amor, com harmonia. Deixe o julgamento para lá, Sigo meu caminho sem duvidar, Com cada passo em compaixão, Sem olhar para o erro ou a razão.
(Verso 2) Eu não sei o que se passa por trás, Cada rosto tem sua história, E as lições que a vida traz, São muito mais do que a memória.
Eu sei que posso fazer a diferença, Com meu exemplo, vou transformar, Em vez de palavras vazias, Vou com amor, ajudar a iluminar.
(Pré-Refrão) O que posso fazer, além de aprender? Com exemplo vou crescer, Deixar os outros serem quem são, Sem pesar no coração.
(Refrão) Deixe o julgamento para lá, Só quem vê os corações pode falar, Eu vou viver com sabedoria, E agir com amor, com harmonia. Deixe o julgamento para lá, Sigo meu caminho sem duvidar, Com cada passo em compaixão, Sem olhar para o erro ou a razão.
(Ponte) Só Deus sabe o que se passa em cada ser, E o que é real no fundo do nosso ser, Por isso, não vou apressar meu olhar, Vou deixar a vida se revelar.
(Refrão Final) Deixe o julgamento para lá, Só quem vê os corações pode falar, Eu vou viver com sabedoria, E agir com amor, com harmonia. Deixe o julgamento para lá, Sigo meu caminho sem duvidar, Com cada passo em compaixão, Sem olhar para o erro ou a razão.
(Final) Vou deixar o julgamento para lá, Deixar o amor florescer, Com sabedoria vou caminhar, E com exemplo vou viver.
por Celso de Arruda - Jornalista, Filósofo, Musico, MBA
PENSAMENTO DO DIA:
SEJA o que você deseja ser.
Não dê importância ao que os outros dizem.
Você é filho de Deus, e como tal tem o direito à sua liberdade.
Não desanime diante dos impedimentos e das dores.
Fique certo de que você, unicamente você,
terá de dar contas de seus atos...
Portanto, busque dentro de si mesmo a luz divina,
e seja exatamente o que você deseja ser: subindo sempre.
Minutos de Sabedoria 278
Reflexão Filosófica: O Poder de Ser Quem Você Deseja Ser
O pensamento do dia apresentado nos convida a refletir sobre a liberdade, a autodeterminação e a responsabilidade individual. Ao afirmar: "Seja o que você deseja ser", somos lembrados da importância de tomar as rédeas de nossa própria vida e buscar nossa verdadeira essência, sem se deixar influenciar pelos julgamentos e expectativas alheias. Este pensamento ressoa com profundidade na filosofia, especialmente nas tradições que abordam a liberdade interior, a autodeterminação e a responsabilidade moral. Vamos explorar estas ideias à luz de alguns filósofos renomados.
A Liberdade e a Autenticidade de Ser
O pensamento começa com uma afirmação poderosa: "Seja o que você deseja ser". Esta frase nos remete diretamente à ideia de autenticidade, um conceito explorado de maneira profunda por filósofos como Jean-Paul Sartre, que em sua obra O Ser e o Nada afirma que "a existência precede a essência". Para Sartre, não há um propósito predefinido para o ser humano; somos livres para definir quem somos por meio de nossas escolhas. Essa liberdade radical é ao mesmo tempo um poder e um fardo: temos a responsabilidade de criar nossa identidade e dar significado à nossa vida.
Quando somos incentivados a "ser exatamente o que você deseja ser", o pensamento nos lembra que, acima das expectativas sociais e das imposições externas, cada indivíduo tem a capacidade e o direito de se autodefinir. A filosofia existencialista de Sartre nos ensina que a autenticidade não está em se conformar com papéis ou rótulos impostos, mas em ser fiel à própria natureza e aos próprios desejos.
A Liberdade Interior e a Influência Externa
O texto também nos instrui a não dar importância ao que os outros dizem. Este é um ponto fundamental em muitas correntes filosóficas, que enfatizam a importância de cultivar uma liberdade interior. Epicteto, filósofo estoico, em seus Enchiridion (Manual de Vida), ensina: "Não busque que os eventos aconteçam como você quer, mas queira que aconteçam como acontecem, e você terá uma vida tranquila". A sabedoria estoica defende que a liberdade verdadeira está em não depender da opinião ou dos julgamentos dos outros. Devemos aprender a distinguir o que está sob nosso controle (nossas atitudes e escolhas) do que não está (as ações dos outros e as circunstâncias externas). Ao focar no nosso próprio desenvolvimento e em nosso propósito, podemos transcender as críticas e expectativas alheias, pois, como nos lembra o pensamento, somos filhos de Deus e, portanto, temos direito à liberdade.
A liberdade interior não é apenas um conceito moral, mas também psicológico. Friedrich Nietzsche, em Assim Falou Zaratustra, exorta: "Torna-te quem tu és". Aqui, Nietzsche nos convida a abraçar nossa individualidade, a enfrentar os desafios do caminho com coragem e a ser fiel a nossa essência, sem ceder à conformidade social ou às imposições externas. Sua filosofia é uma afirmação da vontade de poder, onde cada indivíduo é chamado a criar sua própria vida, a partir de sua própria força interior.
A Responsabilidade Individual e os Impedimentos
Outra parte essencial do pensamento é a ideia de que "somente você terá de dar contas de seus atos". Este é um ponto que ressoa fortemente com a filosofia moral de Immanuel Kant. Kant argumenta que somos responsáveis por nossas escolhas e que a verdadeira moralidade surge da nossa capacidade de agir de acordo com a razão e o dever, não por conveniência ou por busca de recompensas externas. O imperativo categórico de Kant, uma das suas máximas morais mais importantes, nos diz: "Age apenas segundo uma máxima que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne uma lei universal". Esse princípio nos lembra que a responsabilidade moral é algo que carregamos individualmente.
O pensamento nos diz ainda para não desanimarmos diante dos "impedimentos e das dores". Este é um ponto que também ecoa em muitas tradições filosóficas. O estoicismo, mais uma vez, oferece uma importante lição: Marco Aurélio, imperador e filósofo, escreveu em Meditações: "As dificuldades vêm para nos ensinar a sermos fortes e resilientes". Ao enfrentarmos obstáculos, temos a oportunidade de crescer e nos aproximarmos mais do nosso verdadeiro eu. A adversidade, então, não é apenas um teste de resistência, mas uma chance de aprimorar nossa compreensão sobre a vida e nosso propósito.
A Busca pela Luz Divina e o Crescimento Contínuo
Finalmente, o pensamento nos orienta a buscar dentro de nós mesmos "a luz divina" e a "subir sempre". Esta busca pela sabedoria interior e pelo aperfeiçoamento contínuo é central tanto na filosofia grega quanto em tradições espirituais. Platão, em sua obra A República, fala sobre a importância da busca pela verdade e pela sabedoria como uma forma de elevar a alma. Ele descreve a vida como uma jornada para sair das sombras da caverna da ignorância e alcançar a luz da sabedoria.
Além disso, Aristóteles, em sua Ética a Nicômaco, introduz a ideia de eudaimonia, o conceito de felicidade como realização do potencial humano através da virtude. Para ele, a verdadeira felicidade não é um estado passivo, mas o resultado de um esforço constante de crescimento e autoaperfeiçoamento. O "subir sempre" sugerido pelo pensamento é, então, um convite à prática contínua da virtude e à busca pela excelência.
Conclusão
O pensamento do dia nos lembra que a verdadeira liberdade e a realização pessoal vêm de dentro de nós mesmos. Ao "ser o que você deseja ser", estamos afirmando o direito de viver autenticamente, de criar nossa própria identidade e de enfrentar os desafios da vida com coragem e perseverança. Somos responsáveis por nossas escolhas e por nossas ações, e não devemos nos deixar prender pelas expectativas dos outros ou pelas dificuldades temporárias. Como nos ensinam grandes filósofos, a verdadeira sabedoria e liberdade surgem da busca contínua pela nossa própria verdade interior e pelo aperfeiçoamento constante.
Música - "Seja Quem Você Quer Ser"
Autor Celso de Arruda
(Verso 1) O mundo tenta me moldar, Falar o que devo ser, Mas dentro de mim há uma chama, Que não pode se esconder.
Eu sou filho do infinito, E tenho o direito de voar, Não vou ceder aos medos, Nem deixar o passado me parar.
(Pré-Refrão) Cada passo que eu dou, É meu caminho a trilhar, E o que os outros dizem, Não vai me impedir de chegar.
(Refrão) Eu vou ser quem eu quero ser, A liberdade está em mim, A luz divina dentro de mim, Me guia, me faz ir além. Não importa o que enfrentarei, Subindo sempre, eu sei, Que sou dono do meu próprio destino, Eu vou ser quem eu quero ser!
(Verso 2) As vozes tentam me calar, Mas minha alma sabe a verdade, Nada vai me impedir de brilhar, Eu sou a força da minha liberdade.
Nos momentos de dor e queda, Eu levanto e sigo em frente, Com coragem e com esperança, Eu sou o que minha alma sente.
(Pré-Refrão) Cada passo que eu dou, É meu caminho a trilhar, E o que os outros dizem, Não vai me impedir de chegar.
(Refrão) Eu vou ser quem eu quero ser, A liberdade está em mim, A luz divina dentro de mim, Me guia, me faz ir além. Não importa o que enfrentarei, Subindo sempre, eu sei, Que sou dono do meu próprio destino, Eu vou ser quem eu quero ser!
(Ponte) Eu sou livre, sou luz, Ninguém vai apagar meu brilho, Eu escolho a minha verdade, E sigo em paz, sigo com coragem.
(Refrão Final) Eu vou ser quem eu quero ser, A liberdade está em mim, A luz divina dentro de mim, Me guia, me faz ir além. Não importa o que enfrentarei, Subindo sempre, eu sei, Que sou dono do meu próprio destino, Eu vou ser quem eu quero ser!
(Final) Eu vou ser quem eu quero ser, Sempre subindo, sempre a crescer, A luz divina me faz renascer, Eu vou ser quem eu quero ser!
por Celso de Arruda - Jornalista - Filósofo - Músico - MBA
"Um dia de cada vez" é um lembrete
em meio à correria da vida. Muitas vezes, nos perdemos na ansiedade pelo futuro, preocupando-nos com problemas financeiros ou revivendo ofensas que recebemos. É fácil esquecer que cada dia traz a oportunidade de recomeçar e de deixar para trás o que nos pesa.
Quando enfrentamos desafios, é fundamental cultivar a perseverança. Cada pequeno passo conta e nos aproxima de nossas metas. Ao focarmos no presente, conseguimos lidar melhor com as dificuldades, sem nos sobrecarregar com o que ainda está por vir.
Além disso, ao escolhermos esquecer quem nos ofendeu, libertamo-nos do peso do rancor e abrimos espaço para a esperança. A vida é feita de ciclos e, ao deixarmos o passado para trás, permitimos que novas oportunidades floresçam.
Portanto, abracemos a ideia de viver um dia de cada vez. Que possamos encontrar paz nas pequenas vitórias diárias e acreditar que, com fé e determinação, podemos superar qualquer obstáculo. A esperança é uma força poderosa que nos guia em direção a um futuro mais brilhante
"Mario Rebelles"
Reflexão Filosófica (Celso de Arruda)
A reflexão proposta nos convida a uma sabedoria prática e profundamente filosófica: "Um dia de cada vez". Essa máxima nos lembra da importância de focar no presente, pois a vida, com todas as suas complexidades e desafios, só pode ser vivida no agora. Em tempos de pressões externas e internas, é fácil ser arrastado pela ansiedade do futuro ou aprisionado pelos fardos do passado. No entanto, como os filósofos nos ensinam, a verdadeira liberdade está em nossa capacidade de viver plenamente no presente.
"O que importa é o agora", dizem os ensinamentos estoicos, com figuras como Sêneca e Epicteto insistindo que o futuro está além do nosso controle, e o passado já não existe. O que temos, portanto, é o presente, e a maneira como escolhemos reagir a ele é a chave para nossa paz interior. Ao vivermos "um dia de cada vez", estamos abraçando a filosofia do "carpe diem", o aproveitamento do momento presente. Isso não significa viver sem responsabilidades ou sem planejamento, mas sim focar no que está ao nosso alcance, sem nos sobrecarregar com os fardos do que ainda está por vir ou com os arrependimentos de um passado que já se foi.
A perseverança mencionada no texto também remete à ideia de que a jornada é feita de pequenos passos. Nietzsche falava da importância de superar as dificuldades com a ideia de "vontade de poder", uma força que nos impulsiona a transformar desafios em oportunidades de crescimento. Cada dia, cada ação, por menor que seja, contribui para nossa jornada pessoal. Quando conseguimos entender que o progresso não é linear, mas composto por momentos de avanço e retrocesso, podemos viver com mais serenidade.
Além disso, a reflexão sobre o rancor nos convida a pensar sobre a libertação emocional. O filósofo francês Michel de Montaigne escreveu que "o perdão é a mais bela forma de vingança", porque, ao perdoarmos, não apenas libertamos os outros, mas também a nós mesmos. Carregar mágoas é um peso que nos impede de seguir em frente. A ideia de esquecer, de deixar para trás, não significa apagar o passado, mas não deixá-lo definir o nosso presente e futuro. Esse processo de libertação permite que o ciclo da vida se complete, com novas oportunidades surgindo a cada dia.
A esperança, como enfatizado, é uma força transformadora que, quando bem cultivada, nos guia para além das dificuldades. Ela é como uma luz que se acende em meio à escuridão, permitindo-nos vislumbrar um caminho, mesmo quando a jornada parece árdua. Como Martin Luther King Jr. disse: "A esperança não é passiva. Ela é ativa. A esperança é uma escolha". E, ao escolhermos a esperança, escolhemos acreditar que, dia após dia, podemos transformar nossa realidade.
Em resumo, "viver um dia de cada vez" é muito mais do que um simples conselho. É uma filosofia de vida que nos convida a viver com mais sabedoria, coragem e serenidade. Ao focarmos no presente, praticarmos o perdão e nutrirmos a esperança, tornamo-nos mais resilientes, capazes de superar os obstáculos que surgem em nosso caminho e de abraçar a vida com toda a sua complexidade e beleza.
"Um Dia de Cada Vez"
Autor: Celso de Arruda
(Verso 1) No corre-corre da vida, eu me perco no olhar, O futuro me assusta e o passado a me pesar. Mas eu sei que cada dia é uma chance de recomeçar, Deixar o peso para trás e saber que posso caminhar.
(Pré-Refrão) Então eu paro, respiro e me lembro, Que o hoje é o meu chão, o que eu tenho agora, A jornada é feita de pequenos passos, E cada um é mais forte, quando vivido com coragem.
(Refrão) Um dia de cada vez, a esperança é meu farol, Eu sei que posso vencer, não importa o que me oponha. O tempo é meu amigo, e eu sou capaz de encontrar A paz dentro de mim, um passo de cada vez, sem parar.
(Verso 2) Os rancores e as mágoas, eu deixo para trás, Não sou prisioneiro do que não posso mudar. O perdão é a chave, a liberdade a me guiar, E ao soltar o peso, a vida volta a brilhar.
(Pré-Refrão) Então eu paro, respiro e me lembro, Que o hoje é o meu chão, o que eu tenho agora, A jornada é feita de pequenos passos, E cada um é mais forte, quando vivido com coragem.
(Refrão) Um dia de cada vez, a esperança é meu farol, Eu sei que posso vencer, não importa o que me oponha. O tempo é meu amigo, e eu sou capaz de encontrar A paz dentro de mim, um passo de cada vez, sem parar.
(Ponte) No silêncio do agora, encontro meu lugar, O futuro é uma promessa, o passado já se foi. Cada respiração é um novo renascer, E assim vou, com fé, sabendo que posso crescer.
(Refrão Final) Um dia de cada vez, a esperança é meu farol, Eu sei que posso vencer, não importa o que me oponha. O tempo é meu amigo, e eu sou capaz de encontrar A paz dentro de mim, um passo de cada vez, sem parar.
(Final) E quando o caminho for difícil, eu vou lembrar, Que a vida é feita de ciclos, e eu posso recomeçar. Um dia de cada vez, e a paz vai me guiar, Com fé, com amor, eu vou sempre caminhar.
por Celso de Arruda - Jornalista- Filosofo - Músico - MBA
PENSAMENTO DO DIA:
"PROCURE viver mais sua vida interior.
A agitação da vida não deve atingir nosso eu verdadeiro, nossa alma.
Não deve fazer esquecer a coisa mais importante.
A Centelha Divina é que é nosso eu real, do qual nosso corpo
é apenas um reflexo.
Portanto, procure viver mais intensamente sua vida interior,
a vida de seu eu verdadeiro, de sua alma. "
Minutos de Sabedoria 279
Reflexão Filosófica (Celso de Arruda)
A reflexão proposta nos convoca a uma introspecção profunda sobre nossa essência e a importância de cultivar a vida interior. Em um mundo cada vez mais agitado, onde a busca por realizações externas, sucesso material e validação social domina muitas vezes nossas prioridades, o pensamento nos lembra que o mais importante é o nosso "eu verdadeiro", que transcende as circunstâncias e os aspectos superficiais da existência.
Quando o texto afirma que "a agitação da vida não deve atingir nosso eu verdadeiro, nossa alma", ele nos alerta para a fragilidade da nossa conexão com o que é mais profundo em nós, algo que pode facilmente se perder diante da turbulência do mundo exterior. A agitação, os estímulos externos e as exigências cotidianas podem facilmente desviar nossa atenção do que é essencial, que está dentro de nós: a centelha divina que é a nossa verdadeira natureza, nossa alma.
Esta visão remonta a várias tradições filosóficas e espirituais que, ao longo da história, defenderam a ideia de que o eu real não se resume ao corpo físico nem às conquistas materiais, mas é algo imaterial, eterno e divino. Na filosofia de Platão, por exemplo, a alma é vista como a essência pura do ser humano, que está além da aparência física e das influências externas. Ele dizia que "não é a alma que deve se submeter ao corpo, mas o corpo que deve se submeter à alma".
De maneira semelhante, os ensinamentos do filósofo renascentista Michel de Montaigne, em seus Ensaios, reforçam a ideia de que a verdadeira sabedoria e tranquilidade vêm de dentro, do cultivo da mente e da introspecção. Ele escreveu: "A maior coisa do mundo é saber ser a si mesmo". Este conhecimento de si, segundo Montaigne, é a chave para uma vida equilibrada, longe das distrações externas que tendem a nos afastar do que somos essencialmente.
O filósofo budista Lao Tsé também abordou a importância da vida interior, com sua famosa frase: "Aquele que conhece os outros é sábio; aquele que conhece a si mesmo é iluminado". Para ele, a harmonia interna é o primeiro passo para alcançar a paz exterior e uma vida em alinhamento com o universo. Em sua visão, a agitação do mundo não deveria nos afastar do nosso centro, mas sim nos ensinar a manter a serenidade diante das adversidades.
Ainda mais próxima ao que o pensamento propõe, está a filosofia de Eckhart Tolle, que, em O Poder do Agora, sugere que nossa verdadeira essência é a presença, o ser interior que transcende os pensamentos e as preocupações da mente. "Você não é a mente", diz ele, afirmando que a verdadeira paz e felicidade vêm da experiência direta da nossa natureza profunda, além das distrações do mundo exterior.
Portanto, o texto nos convoca a uma vida mais consciente de nosso eu interior, à busca constante de alinhamento com a centelha divina que habita cada um de nós. A alma, como reflexo da divindade, é o ponto de conexão com o eterno, o imutável, o ser que está além da efemeridade das questões mundanas. O verdadeiro ser, segundo essa visão, é imperturbável e indestrutível, e é nele que devemos encontrar a verdadeira paz e felicidade.
"Caminho Interior"
Autor: Celso de Arruda
(Verso 1) O mundo lá fora corre sem parar, Mas dentro de mim há um lugar, Onde a paz é o meu farol, A alma fala, me guia ao sol.
No meio da agitação, eu me perco, Mas sei que a luz está dentro de mim, Não sou o corpo, sou o espírito, A centelha divina que vai além.
(Pré-Refrão) Não deixo a vida me arrastar, Procuro o que é eterno, o que está no meu olhar, A agitação não vai me afastar, Porque sei que sou luz, sou alma a brilhar.
(Refrão) Vivo minha vida interior, Meu ser é infinito, sou paz, sou amor. Acentuo a chama, a essência que é pura, Na quietude do meu ser, encontro a cura.
(Verso 2) O tempo passa, o corpo se vai, Mas o que sou, o que sou, ninguém tira de mim, Sou a alma, sou o que é real, Imortal, ser divino, transcendental.
Olho para dentro, encontro o meu ser, É a fonte de toda força, tudo o que é viver, Deixei o mundo lá fora, me encontrei, No silêncio da alma, percebi quem sou, eu sei.
(Pré-Refrão) Não deixo a vida me arrastar, Procuro o que é eterno, o que está no meu olhar, A agitação não vai me afastar, Porque sei que sou luz, sou alma a brilhar.
(Refrão) Vivo minha vida interior, Meu ser é infinito, sou paz, sou amor. Acentuo a chama, a essência que é pura, Na quietude do meu ser, encontro a cura.
(Ponte) Não sou o corpo, sou a alma que sente, Além do mundo, sou o que é permanente. Dentro de mim, o universo inteiro, Me encontro no silêncio, sou o meu verdadeiro.
(Refrão Final) Vivo minha vida interior, Meu ser é infinito, sou paz, sou amor. Acentuo a chama, a essência que é pura, Na quietude do meu ser, encontro a cura.
(Final) Sou luz, sou alma, sou a centelha a brilhar, Na quietude do meu ser, encontrei o meu lugar. Sou luz, sou alma, sou paz a irradiar, Dentro de mim, eu sou… tudo o que há.
por Celso de Arruda - Jornalista - Musico - Filosofo - MBA
PENSAMENTO DO DIA:
A vida é alegria, quando espalhamos apenas otimismo e amor
em redor de nós.
Busque sempre ajudar e servir, derramando felicidade
em torno de você, e a alegria voltará para você mesmo.
Procure viver integrado na Energia Cósmica,
que se dá igualmente a todos, e você verá que sua vida
se transformará num ato de puro amor
e num paraíso de felicidades sem limites.
Fionte: Minutos de Sabedoria 277
Reflexâo Filosófica (Celso de Arruda):
O pensamento proposto nos convida a uma reflexão profunda sobre a vida e a nossa forma de interagir com o mundo ao nosso redor. Ao dizer que a "vida é alegria quando espalhamos apenas otimismo e amor em redor de nós", somos desafiados a considerar o poder das nossas atitudes e emoções, e como elas podem influenciar nossa realidade. A vida, para esse pensamento, não é um estado passivo ou dependente apenas das circunstâncias externas, mas uma ação ativa que podemos cultivar.
A ideia de "ajudar e servir, derramando felicidade" é uma forma de enxergar a vida não como uma busca individualista, mas como um processo interconectado, no qual a felicidade que espalhamos é, de certa forma, a mesma que retornará para nós. Este ciclo de generosidade e amor parece tocar em uma verdade universal: o que damos ao mundo, de alguma forma, retorna a nós, não necessariamente de maneira direta ou imediata, mas de formas inesperadas. O ato de dar, seja em forma de carinho, amizade ou simples otimismo, cria uma rede de positividade que se espalha como um efeito dominó.
A reflexão também nos convida a viver "integrados na Energia Cósmica", sugerindo uma conexão profunda com o universo, com algo maior que transcende o individual e o material. Isso nos remete à ideia de que somos parte de algo grandioso, onde o amor e a felicidade são forças universais que estão ao alcance de todos, independentemente de nossa origem ou circunstâncias. A Energia Cósmica não é algo que se conquista ou possui, mas algo que se reconhece e se permite vivenciar, ao nos alinharmos com as leis naturais do amor e do otimismo.
Finalmente, ao transformar nossa vida em um "ato de puro amor", a busca por felicidade deixa de ser uma meta distante e passa a ser o próprio processo de viver. O paraíso de "felicidades sem limites" que o pensamento descreve é um estado de ser, e não de ter. Não se trata de alcançar uma situação idealizada, mas de experimentar o mundo a partir de uma perspectiva amorosa e otimista, onde cada gesto e pensamento se tornam partes de um todo maior, criando um espaço de harmonia e conexão.
Essa visão nos lembra que, ao escolhermos espalhar felicidade e amor, estamos, de fato, alinhando nossas vidas com o que há de mais essencial e verdadeiro no universo. É como se, ao dar, também recebêssemos, e, ao viver com propósito, nossa existência se tornasse mais plena e significativa.
"Energia do Amor" Autor: Celso de Arruda
(Verso 1) A vida é uma canção que a gente canta em paz, Com os olhos no horizonte, o coração em paz. Espalhando alegria, amor a cada passo, O mundo se transforma, é só deixar o abraço.
(Pré-Refrão) Quando a gente escolhe, com o coração aberto, Viver a felicidade, em cada ato certo, A energia do amor, ela vai nos guiar, E a vida vai brilhar, onde o amor está.
(Refrão) Derrame felicidade, sem medo de espalhar, Cada sorriso no caminho vai nos transformar. A energia cósmica flui, é só se conectar, Quando a gente ama, o paraíso está no ar.
(Verso 2) Vamos juntos ajudar, com o toque de bondade, O amor que a gente dá, é a verdadeira liberdade. Não há nada mais forte, não há nada que resista, Quando a alma se entrega, a vida é uma pista.
(Pré-Refrão) E ao servir com alegria, o mundo se acende, A felicidade volta, e a paz nos defende. Com a energia do cosmos a nos iluminar, Vivemos o amor, sem jamais parar.
(Refrão) Derrame felicidade, sem medo de espalhar, Cada sorriso no caminho vai nos transformar. A energia cósmica flui, é só se conectar, Quando a gente ama, o paraíso está no ar.
(Ponte) E no silêncio da noite, quando a alma se eleva, Sente a paz do universo, sente a força que nos leva. Somos todos um só, sob a luz do mesmo farol, A vida é pura magia, é amor, é nosso rol.
(Refrão Final) Derrame felicidade, sem medo de espalhar, Cada sorriso no caminho vai nos transformar. A energia cósmica flui, é só se conectar, Quando a gente ama, o paraíso está no ar.
(Final) Sim, o paraíso está no ar... Quando a gente ama... O paraíso está no ar... E tudo se transforma em luz, em paz, em amor...
A devoção a Nossa Senhora das Graças está profundamente enraizada na história da Igreja Católica e remonta às aparições da Virgem Maria a Santa Catarina Labouré, em 1830, em Paris, na França. Essas aparições ocorreram na Capela da Rue du Bac, enquanto Catarina, uma noviça da Congregação das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, orava em silêncio.
A Aparição de Nossa Senhora
Segundo Catarina Labouré, a Virgem Maria apareceu rodeada de uma luz celestial e com os braços estendidos, emitindo raios de luz. Em volta da figura de Maria, havia uma inscrição: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". Nossa Senhora pediu que fosse criada uma medalha com esse design, prometendo grandes graças àqueles que a usassem com fé e devoção. Essa medalha ficou conhecida como a Medalha Milagrosa, que se espalhou rapidamente pelo mundo, tornando-se um símbolo de proteção e intercessão divina.
Significado da Medalha
A Medalha Milagrosa carrega diversos significados teológicos:
Raios de luz: Representam as graças derramadas sobre a humanidade.
Serpente sob os pés de Maria: Simboliza a vitória de Maria sobre o mal.
Doze estrelas: Referência à "mulher vestida de sol", descrita no Livro do Apocalipse.
Dois corações na parte de trás: Representam o Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria.
A Devoção no Brasil e no Mundo
Nossa Senhora das Graças é amplamente venerada em todo o mundo, especialmente no Brasil, onde é padroeira de muitas paróquias. Sua festa é celebrada anualmente no dia 27 de novembro e é uma ocasião para renovar a fé na intercessão de Maria, a portadora das graças divinas.
Reflexão e Mensagem
A devoção a Nossa Senhora das Graças nos convida a refletir sobre a maternidade espiritual de Maria e a confiar em sua intercessão junto a Deus. Sua mensagem é de esperança, encorajando os fiéis a buscarem a santidade e a proteção divina.
Essa tradição é uma expressão do amor da Igreja por Maria, reconhecendo-a como modelo de fé e instrumento das graças celestes. Que, por meio de sua intercessão, possamos receber as bênçãos necessárias para enfrentar os desafios da vida com coragem e fé.
Santa Flora de Córdoba é uma mártir cristã do século IX, venerada pela Igreja Católica como exemplo de firmeza na fé e devoção a Cristo em meio a perseguições religiosas. Sua história se desenrola em um dos períodos mais desafiadores para os cristãos na Península Ibérica, sob domínio muçulmano.
Contexto Histórico
Córdoba, na época de Santa Flora, era um dos centros mais importantes do Califado de al-Andalus, onde coexistiam, nem sempre pacificamente, muçulmanos, cristãos e judeus. Durante o século IX, os cristãos enfrentaram restrições severas, e muitos foram perseguidos por professar sua fé abertamente. Este período ficou marcado pelo martírio de diversos fiéis conhecidos como "Mártires de Córdoba".
Vida e Martírio
Flora nasceu em uma família de fé mista: sua mãe era cristã, enquanto seu pai era muçulmano. Apesar disso, ela escolheu seguir o cristianismo, o que era considerado apostasia pelas leis islâmicas da época. Após a morte de seu pai, Flora praticava sua fé em segredo, mas foi denunciada por familiares muçulmanos e capturada.
Ao ser levada perante as autoridades, foi pressionada a renunciar à sua fé cristã e retornar ao Islã. No entanto, Flora recusou com firmeza, declarando sua total entrega a Cristo. Sua coragem e determinação a tornaram um exemplo de resistência espiritual. Junto com Santa Maria, outra jovem cristã, Flora foi decapitada em 24 de novembro de 851.
Legado e Veneração
Santa Flora é lembrada como um símbolo de fidelidade inabalável. Sua história foi registrada por Santo Eulógio de Córdoba, um contemporâneo que compilou os relatos dos mártires da época. Santa Flora foi canonizada pela Igreja e é celebrada no dia de sua morte, 24 de novembro.
Seus restos mortais foram inicialmente sepultados em Córdoba e mais tarde transferidos para diversos locais na Europa, tornando-se relíquias de devoção. Em sua honra, foram dedicadas igrejas e capelas, especialmente na Espanha.
Reflexão Espiritual
Santa Flora nos inspira a perseverar na fé, mesmo diante das adversidades mais extremas. Sua vida demonstra que o amor a Cristo transcende barreiras e medos, oferecendo-nos um exemplo de coragem, lealdade e santidade.
Ao celebrar sua memória, somos chamados a refletir sobre nosso compromisso com a fé e a encontrar força no testemunho dos mártires, que, como Flora, permaneceram fiéis até o fim.
Santa Flora de Córdoba, rogai por nós!
Música:
Santa Flora: Testemunho de Fé
(Letra inspirada na história de Santa Flora de Córdoba)
São Clemente I, também conhecido como Clemente de Roma, foi o quarto Papa da Igreja Católica, governando entre os anos 88 e 97 d.C., após São Pedro, Lino e Anacleto. Ele é lembrado como uma das figuras mais significativas da Igreja Primitiva, tanto por seu papel na liderança eclesiástica quanto por seus escritos que continuam a influenciar a doutrina católica.
Vida e Ministério
Embora poucos detalhes sobre sua vida antes do papado sejam conhecidos, acredita-se que São Clemente tenha sido contemporâneo dos apóstolos e possivelmente discípulo de São Pedro. Ele é citado por Santo Irineu de Lyon como uma testemunha direta das pregações apostólicas.
Durante seu papado, Clemente enfrentou desafios relacionados à unidade da Igreja em meio às perseguições romanas e divisões internas. Ele escreveu uma famosa carta aos coríntios, conhecida como Epístola aos Coríntios, onde exortava os fiéis à harmonia e obediência às autoridades da Igreja. Essa carta é considerada uma das mais antigas obras da literatura cristã fora do Novo Testamento.
Contribuições Teológicas
São Clemente enfatizou a importância da sucessão apostólica, defendendo que os líderes da Igreja deveriam ser escolhidos por meio de critérios espirituais e manter a ordem estabelecida pelos apóstolos. Sua visão sobre a hierarquia eclesiástica influenciou significativamente a organização da Igreja.
Além disso, ele abordou temas como a humildade, a caridade e a necessidade de perdão, reforçando a centralidade de Cristo na vida comunitária cristã.
Martírio
De acordo com a tradição, São Clemente foi exilado para a Crimeia pelo imperador Trajano, onde trabalhou como escravo em pedreiras. Durante o exílio, ele converteu muitos ao cristianismo, o que levou à sua condenação à morte. Ele foi amarrado a uma âncora e lançado ao mar, tornando-se um mártir e sendo venerado como padroeiro dos marinheiros.
Legado e Veneração
São Clemente é considerado um dos Padres Apostólicos, sendo venerado tanto pela Igreja Católica quanto pela Ortodoxa. Suas relíquias foram, segundo a tradição, descobertas pelo missionário São Cirilo no século IX. A Basílica de São Clemente, em Roma, foi construída em sua homenagem e é um dos locais sagrados mais antigos da cristandade.
Mensagem para os Dias de Hoje
A vida e o martírio de São Clemente nos convidam a refletir sobre o papel da humildade e da unidade na Igreja, além de nos inspirar a perseverar na fé diante das adversidades. Sua obra continua a ser um farol de sabedoria para os cristãos que buscam um relacionamento mais profundo com Deus.
Sua festa é celebrada em 23 de novembro, sendo um exemplo de liderança fiel e dedicação total ao serviço de Cristo.
A História Real de Superação, Amizade e Avanços Médicos
Quase Deuses (Something the Lord Made, 2004) é um drama biográfico dirigido por Joseph Sargent, que conta a emocionante e inspiradora história da colaboração entre dois médicos que mudaram para sempre a história da medicina cardiovascular. O filme foca no pioneirismo e na relação de parceria entre o cirurgião Alfred Blalock (interpretado por Alan Rickman) e o técnico em cirurgia vivaz e habilidoso, Vivien Thomas (interpretado por Mos Def), cujo trabalho juntos foi crucial para o desenvolvimento da cirurgia cardíaca moderna. A seguir, apresentamos a sinopse, a crítica e uma mini biografia do autor.
Sinopse
Baseado em uma história real, Quase Deuses retrata a extraordinária jornada de Alfred Blalock, um cirurgião conceituado da Johns Hopkins University, e Vivien Thomas, um homem negro sem formação acadêmica formal, que se tornou um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento da cirurgia cardíaca moderna. Durante a década de 1940, eles enfrentaram inúmeros obstáculos – desde a segregação racial até a falta de reconhecimento profissional – enquanto trabalhavam juntos no desenvolvimento de uma operação revolucionária para salvar crianças com uma doença cardíaca congênita conhecida como "cianose", que as deixava com a pele azul devido à falta de oxigenação no sangue.
A história se desenrola a partir do momento em que Vivien, que inicialmente trabalhava como assistente de laboratório e não tinha educação formal em medicina, se vê promovido por Blalock a um papel de maior responsabilidade. Juntos, eles realizam a primeira operação bem-sucedida para corrigir a condição da cianose, mudando para sempre os rumos da cirurgia cardíaca e da medicina em geral.
Apesar da inegável genialidade de Vivien, ele enfrenta barreiras sociais e raciais que o impedem de ser reconhecido como coautor da descoberta, enquanto Blalock, que é branco, recebe o crédito por seu trabalho. O filme explora a dinâmica complexa entre os dois, que, apesar das tensões sociais e raciais, formam uma parceria de enorme valor para a medicina, e também revela o sofrimento de Vivien em não ser reconhecido de maneira adequada.
Com uma história comovente sobre amizade, superação e o poder da inovação em tempos de segregação racial, Quase Deuses é uma homenagem a esses dois homens que, juntos, salvaram milhares de vidas e desafiaram as limitações impostas pela sociedade da época.
Crítica
Quase Deuses é um filme que impressiona pela sua história verdadeira, cheia de emoção, superação e inovação. A direção de Joseph Sargent é hábil em capturar a tensão entre as questões de raça e classe, sem deixar de lado a magnificência da conquista médica realizada por Blalock e Thomas. A combinação de um contexto histórico tenso, com um drama humano profundo, torna o filme uma experiência cinematográfica rica e tocante.
Alan Rickman, que interpreta Alfred Blalock, traz uma performance sólida e convincente, revelando um homem brilhante, mas também profundamente consciente das limitações do seu tempo e de sua posição social. O personagem de Rickman é complexo, com uma dinâmica que, muitas vezes, se equilibra entre a admiração e a condescendência. Por outro lado, Mos Def entrega uma performance excepcional como Vivien Thomas, trazendo à tona a frustração, a genialidade e a dignidade de um homem que teve que lutar contra as barreiras do racismo, mesmo sendo um dos maiores talentos médicos de sua época.
O filme se destaca por sua narrativa profunda e emocional, mostrando a dinâmica de amizade e, ao mesmo tempo, de desvalorização entre os dois protagonistas. A segregação racial e o racismo institucionalizado são explorados com sensibilidade, mas sem exageros, mantendo o foco na importância do trabalho coletivo e na contribuição decisiva de Thomas. A tensão entre o reconhecimento merecido de Vivien e o status de Blalock como o médico "líder" é um dos pontos altos do filme, mostrando as complicações e injustiças da época.
O filme também tem uma cinematografia elegante, com uma recriação precisa da década de 1940 e da atmosfera da Johns Hopkins University, o que confere uma sensação de autenticidade ao longa. A música de Mark Isham complementa bem o tom do filme, sendo sutil e emocionalmente evocativa, sem se sobrepor à narrativa.
Entretanto, um ponto que pode ser criticado é a certa simplificação dos eventos em nome da dramaticidade, o que acaba deixando alguns aspectos da história de Thomas e Blalock pouco desenvolvidos. Além disso, apesar da grande importância histórica da história, o filme é, em alguns momentos, previsível em sua abordagem das questões de racismo e de desvalorização do trabalho de pessoas negras, o que pode não surpreender quem já está familiarizado com a temática.
Mini Biografia do Autor: Charles Dutton
Charles Dutton é um renomado ator e diretor norte-americano, conhecido por suas performances intensas e profundas, tanto no teatro quanto no cinema e na televisão. Embora Dutton tenha se destacado principalmente em papéis dramáticos, ele também tem experiência como cineasta e produtor. Ele tem um talento notável para interpretar personagens complexos e multidimensionais, que enfrentam desafios internos e externos.
Embora não tenha sido o autor do roteiro de Quase Deuses, Dutton teve um papel fundamental no projeto, ao interpretá-lo e contribuir com sua experiência de vida e sensibilidade artística para dar vida à história de Vivien Thomas. Sua carreira começou no teatro, e ao longo dos anos ele se destacou em filmes como A Time to Kill (1996), The Corner (2000), e sua atuação em Roc (1991-1994), uma série de televisão que o consolidou como um ator talentoso e respeitado no meio. Dutton também tem uma longa trajetória em peças de teatro e projetos educacionais, onde explora as questões de identidade racial, preconceito e superação.
Conclusão
Quase Deuses é um filme inspirador e comovente, que narra uma história verdadeira de amizade, superação e um marco histórico na medicina. A colaboração entre Alfred Blalock e Vivien Thomas é uma das mais importantes na história da cirurgia cardíaca, e o filme faz justiça a essa história ao combinar uma narrativa emocionalmente rica com performances excepcionais de Alan Rickman e Mos Def.
Embora o filme aborde questões complexas, como o racismo e as dificuldades de um homem negro para obter reconhecimento na medicina de sua época, ele também é uma celebração do trabalho em equipe, da genialidade humana e da capacidade de desafiar as convenções sociais em nome da inovação e do progresso.
ASSISTA O FILME:
Quase Deuses é uma obra cinematográfica que não apenas homenageia duas figuras históricas fundamentais, mas também lança luz sobre questões que ainda são relevantes hoje, como a luta pelo reconhecimento, a igualdade e o impacto da segregação racial nas oportunidades de vida. Para aqueles que buscam uma história inspiradora de superação e colaboração, Quase Deuses é uma obra imperdível.
por Prof Dr. Celso de Arruda - Jornalsta - Psicanalista - Filosofo - Teologo - MBA
Uma Reflexão sobre Fé, Esperança e Transformação
O filme O Chamado de Deus (2018), dirigido por Eduardo Wotzik, é uma produção brasileira que mistura elementos de drama e espiritualidade, tratando de temas como fé, redenção e o poder da transformação pessoal. A trama se baseia em uma história de superação e renovação, onde o protagonista, ao responder a um chamado divino, passa a enfrentar os maiores desafios de sua vida. A seguir, apresentamos a sinopse, a crítica e uma mini biografia do autor.
Sinopse
O Chamado de Deus acompanha a trajetória de Tiago (interpretado por Marcelo Faria), um homem comum, imerso em uma rotina de trabalho e problemas pessoais, que passa por um processo de mudança radical após um evento que ele considera um chamado divino. Tiago, um executivo bem-sucedido, mas vazio espiritualmente, se vê em um momento de crise existencial após a morte de sua mãe. Sentindo-se perdido e desconectado de sua própria fé, ele começa a ter experiências que o fazem questionar sua visão de mundo e a necessidade de algo maior em sua vida.
Ao longo do filme, Tiago é confrontado com situações que o forçam a reconsiderar sua trajetória e a sua relação com a espiritualidade. Ele começa a frequentar uma igreja e, por meio de encontros com figuras religiosas e momentos de introspecção, passa a buscar respostas dentro de si mesmo. A história aborda o processo de transformação do personagem, que passa a repensar seus valores e a se reconectar com uma força superior, que ele acredita ser o “chamado de Deus”.
A narrativa se desenrola com um tom de esperança e reflexão, convidando o espectador a questionar sua própria jornada espiritual. O Chamado de Deus não é apenas sobre a descoberta de uma fé renovada, mas também sobre a busca pelo verdadeiro significado da vida, transcendendo os problemas mundanos e encontrando sentido em um plano maior.
Crítica
O Chamado de Deus é um filme que propõe uma reflexão profunda sobre a fé e o sentido da vida, com uma abordagem que pode tocar especialmente aqueles que buscam uma mudança espiritual ou estão passando por momentos de crise existencial. A trama, apesar de ser claramente voltada para o público cristão, possui uma mensagem universal sobre a busca de sentido em meio às dificuldades e a importância de se reconectar com algo maior.
A direção de Eduardo Wotzik se destaca pela capacidade de transmitir com sensibilidade as dúvidas e dilemas do protagonista. Wotzik opta por uma narrativa tranquila e sem pressa, permitindo que o processo de transformação do personagem se desenvolva de forma gradual e convincente. No entanto, o ritmo do filme pode parecer lento em alguns momentos, o que pode afastar aqueles que esperam uma história mais dinâmica ou cheia de eventos.
Marcelo Faria, em sua interpretação de Tiago, apresenta um personagem bastante crível, que começa como um homem distante de sua fé e vai se transformando gradualmente, conforme se abre para novas experiências e insights. Sua performance transmite bem a luta interna do personagem e suas dúvidas, o que contribui para a empatia do público.
O filme, no entanto, peca um pouco pelo tom didático e pelo excesso de mensagens religiosas explícitas, o que pode ser visto como uma limitação para um público mais secular ou cético. Embora a história trate da jornada de fé de Tiago, a forma como algumas cenas são abordadas pode parecer um tanto forçada ou excessivamente moralista para alguns espectadores.
Apesar disso, a película cumpre o seu papel de promover reflexão sobre a vida, a morte, a espiritualidade e o propósito humano, e é uma boa opção para aqueles que buscam um filme que explore temas de superação, transformação e fé.
Mini Biografia do Autor: Eduardo Wotzik
Eduardo Wotzik é um diretor e roteirista brasileiro, conhecido principalmente por seu trabalho no cinema de temática cristã e espiritual. Nascido em São Paulo, Wotzik iniciou sua carreira no cinema com produções menores e, ao longo dos anos, foi se especializando em filmes que exploram a fé e os valores cristãos. Seu trabalho costuma abordar questões existenciais e espirituais, com um foco na transformação interior dos personagens.
Além de O Chamado de Deus, Wotzik é responsável por outras obras que abordam temas de redenção e busca espiritual, sempre com uma abordagem focada em valores cristãos e em um convite à reflexão sobre o sentido da vida. Ele é conhecido por sua habilidade em capturar momentos de introspecção e espiritualidade, e por trazer para o cinema uma mensagem de esperança, perdão e superação.
Seu trabalho, embora voltado para um público específico, tem ganhado respeito dentro do cenário cinematográfico brasileiro, especialmente entre os que buscam filmes com uma abordagem religiosa ou espiritual mais profunda. Wotzik é um exemplo de cineasta que busca não apenas entreter, mas também provocar reflexão e transformação no espectador por meio da arte.
Uma Viagem de Autodescoberta e Emoções Adolescente
Que Manda o Coração (2018), dirigido por José Eduardo Belmonte, é uma produção cinematográfica que combina elementos de drama e romance, ao mesmo tempo em que explora temas profundos sobre identidade, emoções e os desafios da adolescência. Baseado no livro Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola, de Danilo Fernandes, o filme nos leva a uma jornada emocionante e comovente, em que os personagens enfrentam suas dúvidas e dilemas pessoais. A seguir, apresentamos a sinopse, a crítica e uma mini biografia do autor.
Sinopse
Que Manda o Coração conta a história de Amanda (interpretada por Larissa Manoela), uma adolescente que, aos 17 anos, está lidando com as questões típicas da juventude: o confronto entre o que a sociedade espera dela e o que ela realmente deseja para sua vida. O filme se passa no cenário de uma escola, onde Amanda está no último ano e se vê diante de um dilema emocional importante.
Ela tem tudo o que se espera de uma jovem bem-sucedida: boas notas, amigos próximos, pais que se orgulham dela. No entanto, seu coração bate mais forte por alguém que ela não esperava e por sentimentos que não pode controlar. Isso a coloca em uma verdadeira encruzilhada, entre seguir os padrões e expectativas dos outros ou ouvir a sua própria voz interior.
A história aborda de forma sensível o processo de autodescoberta, de como Amanda precisa entender e dar espaço a seus sentimentos e vontades, apesar de ser constantemente pressionada pelo ambiente ao seu redor. À medida que se aproxima de escolhas mais sérias, ela aprende que é preciso fazer sacrifícios e assumir as responsabilidades de suas decisões, sejam elas amorosas ou profissionais.
Crítica
O filme Que Manda o Coração busca, de maneira sutil e bem executada, retratar as complexidades da adolescência e os conflitos internos que surgem quando uma pessoa precisa equilibrar as expectativas dos outros com os seus próprios desejos. A direção de José Eduardo Belmonte acerta ao misturar momentos de leveza com cenas emocionais intensas, permitindo que o público se conecte com a protagonista, que expressa de forma muito genuína as incertezas e anseios de sua fase da vida.
Larissa Manoela, conhecida principalmente por seu trabalho em novelas e produções voltadas ao público infantojuvenil, entrega uma interpretação sólida e madura. Sua Amanda é vulnerável, mas ao mesmo tempo, cheia de força e determinação para se descobrir e seguir seus próprios caminhos. A personagem é o reflexo de muitas adolescentes reais que se veem na luta para se afirmar em um mundo cheio de pressões externas.
Por outro lado, o filme pode ser criticado por sua abordagem um tanto previsível em relação aos conflitos emocionais da protagonista, que seguem uma linha relativamente convencional de dramas juvenis. Alguns momentos podem parecer um pouco estereotipados, como a constante tensão entre o que os pais desejam e o que a filha quer para si mesma. No entanto, isso não diminui o impacto da narrativa, que é capaz de tocar aqueles que passaram ou estão passando por situações semelhantes de descoberta e escolha.
Além disso, o roteiro é bem estruturado e contribui para o desenvolvimento de uma mensagem positiva sobre a importância de seguir os próprios sentimentos e construir a própria identidade, apesar das influências externas. A escolha de trabalhar com temas de empoderamento e autenticidade traz um toque contemporâneo que ressoa com os jovens de hoje.
Mini Biografia do Autor: Danilo Fernandes
Danilo Fernandes é um autor e escritor brasileiro que se tornou conhecido pelo seu trabalho voltado para o público jovem. Nascido e criado em São Paulo, ele desenvolveu seu interesse pela literatura desde muito cedo, criando histórias que exploram os desafios da adolescência, as relações familiares e os dilemas internos dos jovens.
O livro Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola (2013), em que Que Manda o Coração se baseia, é um de seus maiores sucessos. A obra é uma reflexão sobre os conflitos típicos do universo escolar, abordando o processo de amadurecimento e os conflitos de identidade de uma forma descontraída e divertida. Além disso, Fernandes é conhecido por sua capacidade de dialogar diretamente com os adolescentes, abordando temas como bullying, amizade, amor e as dificuldades enfrentadas durante a fase de transição entre a infância e a vida adulta.
Com uma escrita acessível e envolvente, Danilo Fernandes se destaca por abordar com sensibilidade questões emocionais e sociais que afetam os jovens, incentivando-os a refletir sobre suas escolhas e a buscar sua verdade interior. Seu trabalho tem sido bem recebido tanto por leitores quanto por críticos, que destacam a autenticidade de sua voz literária.
A adaptação cinematográfica de seus livros para o cinema é um reflexo do impacto que suas histórias têm sobre o público jovem, ampliando ainda mais o alcance de suas mensagens de reflexão e empoderamento.
ASSISTA O FILME:
Que Manda o Coração é um filme que explora as emoções e dilemas típicos da adolescência com uma narrativa simples, mas cheia de significado. A adaptação da obra de Danilo Fernandes traz à tona temas universais sobre identidade, escolhas e autodescoberta, que continuam a ressoar com jovens e adultos. Mesmo com algumas previsibilidades, o filme oferece uma mensagem positiva de seguir o próprio coração, mostrando que, apesar das pressões externas, é possível encontrar o equilíbrio entre os próprios sentimentos e as expectativas da sociedade.
A interpretação de Larissa Manoela e a direção de José Eduardo Belmonte são outros pontos positivos que ajudam a tornar esta produção uma opção agradável para quem busca uma história com a qual possa se identificar, seja pela narrativa ou pelos dilemas abordados.