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quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

A Voz Silenciosa de Deus: Uma Reflexão sobre a Onipresença e a Superação

 por Celso de Arruda - Jornalista - Filosofo - Psicanalista -Teologo - MBA



TEXTO PARA REFLEXÃO:

PENSAMENTO DO DIA;


Deus está em toda a parte ao mesmo tempo,  em redor de você, dentro de você!  

Jamais você está desamparado.  

Nunca está só.

Não permita que a mágoa o perturbe:   procure manter-se 

calmo, para ouvir  a voz silenciosa de Deus dentro de você.  

Assim poderá superar todas as dificuldades que aparecerem em seu caminho, e há de descobrir a Verdade que existe em todas as coisas e pessoas.  


Texto tirado do livro Minutos de Sabedoria.  Capítulo 2.


Reflexão Filosófica:


O texto apresenta uma reflexão profunda sobre a onipresença divina e a conexão do ser humano com o transcendente. Ele nos convida a reconhecer a presença de Deus não como algo externo e distante, mas como uma força íntima, que habita tanto o universo ao nosso redor quanto o âmago de nossa própria existência. Essa perspectiva ressoa com diversas tradições filosóficas e espirituais, como o panteísmo e o misticismo, que percebem o divino permeando todas as coisas.


Ao afirmar que "jamais você está desamparado" e "nunca está só", o texto oferece uma visão reconfortante diante da vulnerabilidade humana. Ele nos relembra que, mesmo em momentos de adversidade, há um poder maior que nos sustenta e nos guia. Essa crença pode ser vista como um antídoto à angústia existencial que muitas vezes acompanha a consciência da finitude e da solidão.


A orientação para "não permitir que a mágoa o perturbe" e buscar a "voz silenciosa de Deus" dentro de si remete à importância do autodomínio e da introspecção. A mágoa e o sofrimento, quando não controlados, podem nos afastar de nossa essência e da clareza espiritual. O convite à calma e à escuta interior sugere que a verdade não está apenas na racionalidade ou no mundo externo, mas também em um encontro íntimo com a própria consciência.


Por fim, a ideia de que existe uma "Verdade" em todas as coisas e pessoas pode ser interpretada como um chamado à empatia, à compaixão e ao reconhecimento da interconexão de tudo o que existe. Essa perspectiva nos desafia a transcender julgamentos superficiais e divisões, percebendo a unidade subjacente à multiplicidade da vida. Assim, o texto não apenas consola, mas também inspira uma postura filosófica de busca por significado e harmonia com o todo.




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