Seguidores

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Famosos do dia 15 de outubro

 por Celso de Arruda - Jornalista - MBA

Hoje, 15 de outubro, vários cantores famosos celebram seu aniversário e são reconhecidos por grandes sucessos musicais:


Keyshia Cole (42 anos), cantora de R&B americana, conhecida por sua canção de sucesso "Love" (2005), uma balada que se destacou nas paradas de R&B.



Ginuwine (53 anos), cantor de R&B, famoso por seu hit "Pony" (1996), um clássico de R&B que marcou a década.



Richard Carpenter (77 anos), membro do duo The Carpenters, que emplacou o hit "Close to You" (1970), uma das músicas mais icônicas do grupo.



Chris de Burgh (75 anos), cantor e compositor irlandês, mundialmente conhecido por "The Lady in Red" (1986), uma das canções românticas mais tocadas em rádios.



Sebastián Yatra (29 anos), cantor pop colombiano, popular pelo sucesso "Traicionera" (2016), que o levou ao estrelato na música latina.



Entre os músicos que faleceram em 15 de outubro, destaca-se:


Cole Porter, compositor americano famoso por músicas como "I’ve Got You Under My Skin", lançada em 1936. Ele faleceu em 15 de outubro de 1964.




Santa do dia - Santa Teresa de Ávila

 por Celso de Arruda - Jornalista - Teólogo PhD - MBA

Santa Teresa de Ávila: Doutora da 

igreja e Reformadora do Carmelo


Santa Teresa de Ávila, também conhecida como Santa Teresa de Jesus, é uma das figuras mais importantes do cristianismo e da espiritualidade católica. Nascida em 28 de março de 1515, em Gotarrendura, Ávila, Espanha, e falecida em 4 de outubro de 1582, Santa Teresa é celebrada anualmente no dia 15 de outubro pela Igreja Católica. Ela foi canonizada em 1614 e, em 1970, tornou-se a primeira mulher a receber o título de Doutora da Igreja, devido à profundidade de suas contribuições teológicas e espirituais.


Vida e Conversão


Teresa nasceu em uma família de nobres e, desde jovem, demonstrava grande interesse pela vida religiosa. Aos 20 anos, ingressou no convento das Carmelitas da Encarnação em Ávila, onde viveu por cerca de 20 anos. No entanto, nesse período, a vida religiosa do convento estava relaxada e Teresa começou a sentir a necessidade de uma espiritualidade mais profunda e disciplinada.


Por volta de seus 40 anos, Teresa teve uma intensa experiência de conversão espiritual. Após anos de enfermidades e lutas interiores, ela passou a viver uma vida de oração mais rigorosa e mística. Esse despertar espiritual foi o catalisador para suas reformas no Carmelo, buscando uma vida de maior simplicidade e devoção.


Reforma do Carmelo


Santa Teresa foi a grande reformadora da Ordem das Carmelitas. Em 1562, fundou o primeiro convento reformado em Ávila, conhecido como o Convento de São José. O movimento reformador tinha como base um retorno à simplicidade e à austeridade, enfatizando o silêncio, a oração e a pobreza. Essa reforma levou à criação das Carmelitas Descalças, um ramo mais austero e contemplativo da ordem original.


Além de enfrentar dificuldades dentro da própria Igreja e da Ordem, Teresa também enfrentou forte resistência externa. No entanto, sua fé inabalável e determinação permitiram que ela fundasse 17 mosteiros e inspirasse outros a seguir sua visão de uma vida religiosa mais autêntica e devota.


Obras e Espiritualidade


Santa Teresa é também conhecida por sua vasta produção literária, que inclui obras de grande impacto teológico e espiritual. Entre seus escritos mais famosos estão:


"O Livro da Vida": Uma autobiografia em que Teresa narra sua vida espiritual, suas lutas internas e suas experiências místicas com Deus.


"O Caminho de Perfeição": Um guia prático para a vida espiritual, escrito para as irmãs do convento, ensinando como alcançar uma união mais profunda com Deus.


"Castelo Interior": Considerada sua obra-prima, Teresa descreve a jornada da alma em direção à união mística com Deus, usando a metáfora de um castelo com várias moradas, cada uma representando um estágio do progresso espiritual.



Santa Teresa tinha uma vida de oração profundamente contemplativa e ensinava que o caminho para a união com Deus passava pelo recolhimento interior e pela meditação. Suas experiências místicas, como a famosa "Transverberação", na qual relatou ter sentido o coração perfurado por uma seta de amor divino, marcaram profundamente sua espiritualidade.


Legado


Santa Teresa de Ávila é uma das grandes místicas e doutoras da Igreja Católica. Seu legado de reforma, sua espiritualidade profunda e seus escritos influenciaram não apenas a vida religiosa de sua época, mas também a tradição cristã ao longo dos séculos. Sua vida é um exemplo de coragem, fé inabalável e devoção a Deus.


Em 1970, o Papa Paulo VI proclamou Santa Teresa Doutora da Igreja, reconhecendo a relevância de sua teologia espiritual para a Igreja e o mundo. Hoje, ela é venerada como padroeira dos escritores e dos mestres espirituais, e sua memória continua a inspirar cristãos em sua busca por uma relação mais profunda com Deus.


Santa Teresa de Ávila é um exemplo de uma vida dedicada à oração e à reforma interior, mostrando que a verdadeira transformação espiritual começa dentro de cada um de nós.


domingo, 13 de outubro de 2024

Santos comemorados em 13 de outubro: 1. Beata Alexandrina Maria da Costa (1904-1955) – mística portuguesa. 2. São Daniel Comboni (1831-1881) – missionário na África, fundador dos Missionários Combonianos. 3. São Eduardo, o Confessor (1003-1066) – rei da Inglaterra, conhecido por sua piedade e justiça. 4. Beato Magno de Fossa (1437-1520) – religioso italiano, da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho. 5. São Fausto (século III) – mártir na Córsega. 6. São Teófilo de Antioquia (m. 183) – bispo de Antioquia, conhecido por seus escritos apologéticos.

por Celso Arruda - Jornalista - Teólogo - Filósofo - MBA



Santos comemorados em 13 de outubro:


1. Beata Alexandrina Maria da Costa (1904-1955) – mística portuguesa.


2. São Daniel Comboni (1831-1881) – missionário na África, fundador dos Missionários Combonianos.


3. São Eduardo, o Confessor (1003-1066) – rei da Inglaterra, conhecido por sua piedade e justiça.


4. Beato Magno de Fossa (1437-1520) – religioso italiano, da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho.


5. São Fausto (século III) – mártir na Córsega.


6. São Teófilo de Antioquia (m. 183) – bispo de Antioquia, conhecido por seus escritos apologéticos.


Estes santos são lembrados especialmente por sua vida de fé e devoção à Igreja.


Beata Alexandrina Maria da Costa: Virgindade Preservada e Testemunho de Fé

por Celso Arruda - Jornalista - MBA





Beata Alexandrina Maria da Costa é uma figura marcante da espiritualidade católica, especialmente venerada em Portugal. Nascida em 30 de março de 1904, em Balasar, uma pequena aldeia do norte de Portugal, Alexandrina viveu uma vida de sofrimento físico extremo, mas também de intensa devoção à fé cristã. Ela é lembrada por seu profundo amor a Cristo, sua fidelidade à vocação de vítima e, de maneira particular, pelo episódio que marcou sua vida: a defesa corajosa de sua virgindade.


Infância e Primeiros Anos


Alexandrina nasceu em uma família simples, de camponeses, e desde muito cedo mostrou uma personalidade alegre e profundamente religiosa. Ela teve uma infância normal, cheia de vivacidade e amor pela natureza, até que uma tragédia viria a mudar completamente o curso de sua vida. Aos 14 anos, enquanto trabalhava como aprendiz de costureira em casa, sofreu uma tentativa de violação por três homens.


Para proteger sua virgindade e manter-se fiel aos princípios da castidade, Alexandrina fugiu pela janela de sua casa, atirando-se de uma altura considerável. O impacto da queda não teve consequências imediatas, mas alguns anos depois, ela começou a sofrer de paralisia progressiva, que aos 19 anos a deixou completamente acamada.


Sofrimento e Oferecimento


A partir desse momento, a vida de Alexandrina passou a ser uma trajetória de dor física constante. Sua paralisia a imobilizou, e ela viveu os próximos 30 anos de sua vida sem poder sair da cama. Contudo, em vez de se render ao desespero, Alexandrina ofereceu seu sofrimento como uma participação no sacrifício de Cristo. Inspirada pela espiritualidade da mística cristã, ela decidiu abraçar sua condição como uma vocação, oferecendo seu sofrimento pela conversão dos pecadores e pela salvação das almas.


Através da oração e da meditação, Alexandrina entrou em um profundo estado de união mística com Cristo. Por muitos anos, ela revivia em seu corpo as dores da Paixão de Jesus, experimentando estigmas espirituais e estados de êxtase. Esse fenômeno atraiu a atenção de fiéis e estudiosos religiosos, que viam em sua vida um testemunho vivo da fé e do sacrifício redentor de Cristo.


O Milagre da Inanição


Outro aspecto extraordinário da vida de Alexandrina foi que, a partir de 1942, ela viveu por 13 anos apenas comungando a Eucaristia, sem ingerir qualquer outro alimento. Esse fenômeno chamou a atenção das autoridades eclesiásticas, que realizaram vários exames médicos para verificar a autenticidade do fato. Mesmo diante de exames rigorosos, comprovou-se que Alexandrina sobrevivia apenas da Sagrada Eucaristia, o que foi interpretado como um sinal de sua profunda comunhão com Cristo.


Beata Alexandrina: Modelo de Castidade e Fé

A vida de Alexandrina Maria da Costa foi marcada por uma defesa radical da virgindade e da pureza, não apenas no aspecto físico, mas também espiritual. Ela viveu sua castidade como um testemunho da sua total entrega a Deus, abraçando sua condição de "vítima de amor", como ela mesma dizia, oferecendo seu corpo e sua alma em sacrifício pela salvação dos outros.


Sua história inspira milhões de pessoas que veem nela um exemplo de perseverança na fé, mesmo diante de dores inimagináveis. Alexandrina nunca perdeu sua esperança em Deus, transformando seu sofrimento em um ato contínuo de amor a Cristo.


Canonização e Legado

Beata Alexandrina faleceu em 13 de outubro de 1955, após anos de sofrimento vivido em união com Cristo. Seu túmulo em Balasar tornou-se um lugar de peregrinação, onde muitos fiéis vão buscar consolo e intercessão. Em 25 de abril de 2004, foi beatificada pelo Papa João Paulo II, que destacou sua vida como um testemunho de "amor à Eucaristia" e de entrega a Deus, através do sofrimento oferecido pela humanidade.


Alexandrina Maria da Costa é lembrada como uma beata que nos ensina o valor do sacrifício, da castidade e da confiança total na vontade de Deus. Sua vida é uma fonte de inspiração para aqueles que buscam encontrar sentido no sofrimento e para os que desejam viver a fé de maneira profunda e radical.


Beata Alexandrina Maria da Costa é uma luz para a Igreja e para o mundo, especialmente para aqueles que enfrentam tribulações e desafios em suas vidas. Seu testemunho de fé inabalável, sua defesa corajosa da virgindade e sua união mística com Cristo através do sofrimento continuam a inspirar devotos e a trazer uma mensagem de esperança e confiança em Deus. Que sua intercessão ajude a fortalecer a fé de todos que buscam trilhar o caminho da santidade.


Santo do dia: São Daniel Comboni: O Apóstolo da África

 por Prof. Dr. Eng. Celso Arruda - Jornalista - Filósofo - Teólogo - MBA



São Daniel Comboni, celebrado no dia 10 de outubro, é um santo conhecido por seu trabalho missionário na África e por seu profundo compromisso com a evangelização e o desenvolvimento social dos povos africanos. Nascido em 15 de março de 1831, em Limone sul Garda, na Itália, Comboni dedicou sua vida à missão na África Central, enfrentando desafios imensos para levar a fé cristã e promover a dignidade humana em uma região marcada pela exploração e pelo sofrimento.


A Vida de Daniel Comboni

Filho de camponeses, Comboni demonstrou desde cedo uma profunda devoção religiosa e um desejo de seguir o caminho missionário. Ele entrou no seminário de Verona aos 12 anos, e foi lá que amadureceu sua vocação missionária. Inspirado pelos relatos sobre a África, decidiu dedicar sua vida à missão neste continente. Em 1854, foi ordenado sacerdote e, logo em 1857, realizou sua primeira viagem para o Sudão.


Durante essa primeira experiência missionária, Comboni ficou profundamente tocado pela pobreza, escravidão e sofrimento dos africanos. Embora a missão tenha sido extremamente difícil, Comboni não se deixou abater. Ele desenvolveu o Plano para a Regeneração da África, uma abordagem inovadora que buscava a formação de lideranças locais para que os próprios africanos pudessem evangelizar seus povos.


O Plano de Comboni para a África

O Plano de Comboni, elaborado em 1864, foi revolucionário para a época. Ele acreditava que a evangelização e o progresso social na África só seriam possíveis com a colaboração ativa dos próprios africanos. Por isso, defendeu a criação de escolas, seminários e hospitais para capacitar a população local. Além disso, Comboni fundou duas congregações missionárias: os Missionários Combonianos do Coração de Jesus (1867) e as Irmãs Missionárias Combonianas (1872).


Seu trabalho missionário não se limitava à evangelização. Comboni lutou contra o comércio de escravos e se empenhou na promoção da educação e da saúde dos povos africanos. Ele compreendia que a fé cristã precisava andar de mãos dadas com o desenvolvimento humano, e sua missão se concentrou em levar dignidade e esperança aos mais necessitados.


Desafios e Triunfos

A missão de Daniel Comboni foi marcada por inúmeras dificuldades. A África Central era uma região hostil, com doenças tropicais e condições climáticas extremas. Muitos missionários morreram durante suas missões, e o próprio Comboni enfrentou doenças graves. No entanto, ele nunca desistiu de sua missão. Sua fé inabalável e sua dedicação ao povo africano lhe deram forças para continuar, mesmo nos momentos mais difíceis.


Comboni também enfrentou resistência e incompreensão por parte de outros setores da Igreja e da sociedade europeia, que muitas vezes viam a África como um lugar sem esperança. Mas Comboni acreditava profundamente na capacidade de redenção e crescimento do continente africano. Sua visão era de uma Igreja universal, na qual todos os povos tivessem lugar e voz.


Canonização e Legado

Daniel Comboni morreu em 10 de outubro de 1881, no Sudão, após uma vida de dedicação incansável à causa missionária. Seu trabalho, no entanto, continuou através das congregações que fundou, que ainda hoje são ativas em várias partes da África e do mundo.


Em 5 de outubro de 2003, o Papa João Paulo II canonizou Daniel Comboni, reconhecendo sua santidade e seu extraordinário compromisso com a missão evangelizadora e com a justiça social. Hoje, São Daniel Comboni é lembrado como o “Apóstolo da África”, um homem que, movido por uma fé profunda e uma visão pioneira, dedicou sua vida à promoção da dignidade humana e à evangelização de um continente muitas vezes negligenciado.


São Daniel Comboni é um exemplo inspirador de compaixão, coragem e fé. Sua vida nos ensina sobre o valor do compromisso com os outros, especialmente com os marginalizados e oprimidos. Sua visão de uma Igreja que capacita e respeita as culturas locais continua a ressoar nos dias de hoje, sendo um testemunho de como a fé pode transformar vidas e comunidades. Que seu exemplo continue a inspirar missionários e todos aqueles que trabalham pela justiça e pela dignidade dos povos.


Santo do dia - São Eduardo, o Confessor: O Rei da Paz e da Piedade

 por Prof Dr. Celso Arruda - Jornalista -Filósofo - Teólogo - MBA



São Eduardo, o Confessor, é uma figura icônica da história medieval, lembrado tanto por seu governo sábio quanto por sua profunda fé cristã. Celebrado pela Igreja Católica no dia 13 de outubro, ele foi um dos últimos reis anglo-saxões da Inglaterra, governando de 1042 até sua morte em 1066. Sua vida é um exemplo raro de um monarca que equilibrou o poder político com uma devoção espiritual intensa, tornando-se um símbolo de santidade e virtude.


A Vida de São Eduardo

Nascido por volta de 1003, Eduardo era filho de Etelredo, o Despreparado, rei da Inglaterra, e de Emma da Normandia. Durante sua juventude, ele enfrentou tempos turbulentos em sua terra natal, especialmente com as invasões vikings que assolaram a Inglaterra. Para escapar desses conflitos, Eduardo passou boa parte de sua vida exilado na Normandia.


Foi apenas em 1042, após a morte de Canuto, o Grande, que Eduardo foi chamado de volta à Inglaterra para assumir o trono. O início de seu reinado marcou uma nova fase para o país, caracterizada por um governo mais estável e pacífico. Eduardo governou com justiça e sabedoria, ganhando a admiração de seus súditos, não apenas por sua capacidade como governante, mas também por seu caráter piedoso.


O Rei Piedoso

São Eduardo era profundamente devoto à fé cristã e ficou conhecido como "o Confessor" por sua vida dedicada à oração e ao serviço a Deus. Ele tinha o desejo de fazer uma peregrinação a Roma, mas seus deveres como rei o impediram de realizar essa jornada. Em vez disso, Eduardo fundou e dedicou sua energia à construção da famosa Abadia de Westminster, que se tornaria um dos mais importantes santuários religiosos da Inglaterra e local de coroação dos reis ingleses.


Sua fé o guiava na maneira como tratava seus súditos, buscando sempre promover a paz e a justiça em seu reino. Eduardo era conhecido por suas ações de caridade e por seu apoio à Igreja, bem como por seu comportamento humilde e generoso. Dizem que ele passava longas horas em oração e que, muitas vezes, ajudava os pobres pessoalmente.


A Santidade de Eduardo

A santidade de Eduardo era reconhecida não só por sua fé, mas também por seu governo justo e pacífico. Durante seu reinado, ele conseguiu manter a Inglaterra em relativa paz, evitando conflitos internos e externos sempre que possível. Seu governo foi marcado por uma relação equilibrada com a nobreza e por sua habilidade de manter a harmonia entre diferentes facções políticas.


Eduardo também é lembrado por milagres que lhe são atribuídos, tanto em vida quanto após sua morte. Um dos mais conhecidos é o "milagre dos cegos", em que ele teria curado um cego ao tocar seus olhos com suas mãos. Após sua morte, relatos de cura e intercessão continuaram a ser atribuídos a ele.


Legado e Canonização

Eduardo faleceu em 5 de janeiro de 1066 e foi sepultado na Abadia de Westminster, que ele havia construído. Seu reinado pacífico terminou com sua morte, e logo após, a Inglaterra enfrentou a invasão normanda, que mudaria para sempre a história do país.


Em 1161, o Papa Alexandre III canonizou Eduardo como santo, reconhecendo sua vida de virtude e devoção. Ele é venerado tanto pela Igreja Católica quanto pela Igreja Anglicana como um exemplo de governante santo, cuja vida foi marcada pela busca de paz, justiça e fé.


A devoção a São Eduardo, o Confessor, continuou ao longo dos séculos, e sua vida é lembrada como um testemunho do poder transformador da fé cristã, mesmo nas mãos de um governante com grandes responsabilidades políticas. Até hoje, ele é venerado como padroeiro de governantes e como símbolo de integridade e caridade no exercício do poder.


São Eduardo, o Confessor, permanece uma figura de destaque não apenas na história da Inglaterra, mas também na tradição cristã. Sua vida é um lembrete de que, mesmo em posições de grande poder, é possível viver com humildade, piedade e justiça. Sua fé inabalável e sua devoção ao bem-estar de seu povo fizeram dele um exemplo raro de um rei que governou com o coração voltado tanto para Deus quanto para seu povo, deixando um legado que ainda inspira devotos e líderes nos dias de hoje.